O Jogo do Herói nasceu como um jogo de tabuleiro e ao longo do tempo foi assumindo outros meios de expressão (palestras e ações in company). Essencialmente ele é uma perspectiva para se observar o universo de relações humanas. Uma perspectiva pautada no trabalho de vários autores, em especial Joseph Campbell.
Nesta perspectiva entendemos as relações humanas como uma história sendo contada por nós de forma individual e coletiva. Uma história tanto autoral quanto colaborativa. Estas histórias se relacionam de forma profunda com os mitos, e segundo Campbell "Não precisamos nem mesmo nos arriscar sozinhos na aventura, pois os heróis de todos os tempos já foram à nossa frente. O labirinto já é conhecido, basta seguir os passos do herói."
Seguindo o pensamento de Joseph Campbell os mitos contam histórias que podem nos auxiliar no desenvolvimentos de nossos dramas e tragicomédias cotidianas. Quando pensamos no herói, pensamos naquele que age, o personagem principal naquele ato (afinal uma história pode ter vários protagonistas), pensamos em nós mesmos e em nossos cotidianos.
Com tudo isso temos um vasto território a ser explorado. E desta exploração nascem os serviços e produtos do Jogo do Herói. Por isso tudo, de forma simplificada, podemos pensar no Jogo do Herói como uma experiência (com formatos variados) de autoconhecimento e estímulo a insights.
Gênero e heroísmo
O Herói ou A Heroína? No Jogo do Herói, a palavra ‘herói’, embora gramaticalmente do gênero masculino, serve para designar o sentido universal de heroísmo: protagonismo, para todos os gêneros e não gêneros.
*Créditos da Imagem: Bear's Belly, Arikara Native American wearing bear skin. Photographed by Edward S. Curtis, 1908. Library of Congress